Bom dia, amigos e amigas,
As indagações são como sustentáculos para as idéias, das quais surgem ações, atitudes amadurecidas e não somente envolvimento da alma com o misterioso.
Pois é, somos cercados de mistérios, alguns até compreensíveis, outros nem tanto; De onde viemos? Para onde vamos?
Eu não sou o "Canal Futura" mas ponho-me a pensar em certas coisas, que só vendo, ou sentindo, ou compreendendo, para embrenhar em mais indagações, concordando plenamente que "não são as respostas que envolvem a gente, são as perguntas".Por isso escrevi.Vejam! Boa leitura, beijos e até breve
A DOR ENSINA O “AI !”
Socorro Santos
Ai que loucura! Já disse a
Narcisa Tamborindeguy, autora do livro “Ai que loucura!”. Será que o ai! dela é o mesmo “ai”
que a dor ensina? Nossa Senhora, que expressão! Mas de algum modo nos
remete para algo em que possamos refletir. Os meus textos são convites para
você pensar, refletir comigo. Então vamos aos “ais!” da vida que a dor nos
ensina.
Será mesmo que a dor nos ensina a
gemer?Dizem os que se acham experientes que a dor nos ensina a gemer, ou seja,
a experiência de vida nos indica o caminho a percorrer; a situação nos força a
aceitar as condições; os “nãos” ensinam o valor dos “sins”. A dor nos ensina a
procurar a fortaleza, a satisfação, o bem estar, algo que nos permita viver
plenamente, embora por um momento.
Em qualquer aspecto da vida
existem os prós e os contras, e assim, aquilo que afeta alguns, não afeta a
outros. São os lados da moeda, o positivo e o negativo, o evidente e o obscuro,
para falar só de alguns. Um não existe sem o outro, até prova em contrário, porque
só se conhece um quando se conhece o outro. Aí é o ponto de equilíbrio para se
estabelecer uma diferenciação. Eu não posso conhecer apenas um lado se tenho
que fazer uma opção acertada. Seria então, uma experiência unilateral. Não seria prudente estabelecer uma diferença
entre coisas que só conheço um lado. Não
seria escolha, seria imposição, dado o desconhecimento do outro, do avesso, do
verso da moeda.
Eu acho que tudo na vida é duplo,
ou seja, sem os contrários não se pode conhecer nada, ou pouco se saberia de
alguma coisa. Eu falo assim, quando penso na alegria, no amor, na paixão, na concórdia,
na vida, em Deus, principalmente.
Já imaginaram viver sem conhecer o
ódio, para poder sentir ardentemente o amor? Conhecer a tristeza, para poder se
deliciar de um sorriso de alegria? Saborear a concórdia sem experimentar a discórdia ? E Deus? a vida?
Aqui é necessário uma reflexão mais
aprofundada. O meu jeito de ser me liga em uma inquietação na busca da
indagação. E os “ais” com certeza ensinam na busca de uma vida feliz. Então a
dor ensina o “AI”. Pense comigo!