AMOR INCANDESCENTE
Por Socorro Santos
Será verdade ou será engano
(mentira) tudo que se fala, se escreve, pensa e sente sobre o Amor?
Como uma pessoa que ama a
Deus, ao próximo e ao meu amado, pode afirmar que esse amor é verdadeiro.
Só assim a gente é capaz de
algumas indagações: o amor é cego? O amor se apaga? Ele vai e vem,
simplesmente? Tem local reservado no coração das pessoas como se num cômodo,
pra chamar de seu? O amor existe para ser lembrado? Ou para recordar, esquecer,
prender, desprender, encontrar ou desencontrar, fugir ou se perder?
Quem ama mente, desmente, é
crente no amor? Quem ama, ama pelo tormento, pelo talento, pela paz ou pelo
instinto de fortaleza ou poder ou pela fragilidade que envolve os sentimentos?
O amor é inconsequente porque
incandescente capaz de chegar à gente e com ele permanecer eternamente, ou só
por alguns momentos, como num dia de sol, ou uma noite com as estrelas por
testemunhas.
Ele existe, principalmente,
entre duas pessoas que se atraem e que mesmo sendo individuais, cada uma a seu
modo, seu jeito, são possíveis de uma vida inteira cultivá-lo.
Quantas bodas são
celebradas! Quantos ais soltos ao ar são ecoados! Para mim existe sim, o amor
incandescente, por vezes consciente e ardente, até prepotente e sempre ardil.
O amor hospeda-se na gente,
via um sorriso vibrante ou um beijo escaldante e é capaz de em fúria morar no
silêncio como forma de calar a voz para o coração falar mais alto.
O amor é amor pelo
indecifrável, pelo indefinível, assim como sou, você é e são todas as pessoas.
Bom mesmo é poder abrir a
alma, é poder gritar, eu amo! Esse é meu jeito de ser. Vamos amar?
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