Que maravilha de festa! Até o céu brilhou mais naquela noite! Na imensa alegria daquelas pessoas, pais, irmãos, avós, parentes e amigos, a mulher resplandeceu e jogou fora a herança do servilismo, da futilidade, da mediocridade e mostrou, sem medo de errar, que tem valor, e é tão importante profissionalmente, quanto o homem.
Mostrou ao mundo que a mulher não é mais só servil, mas antes de tudo uma pessoa criativa, pensante e participativa, em tudo e em todos os lugares.
A festa que participei foi a da turma de medicina da Novafapi. Fiquei impressionada com o número de mulheres formandas em comparação ao quantitativo de homens, numa proporção de 3 mulheres para 1 homem.
Indagando com meus botões, me perguntei: Cadê os homens? Não querem mais estudar, ter uma formação, uma profissão? Ou estão deslumbrados com os flash para as colunas, com o título de filho de fulano de tal?
A vida é um canteiro de oportunidades e as mulheres, como boas semeadoras, estão semeando suas sementes na certeza de uma colheita de bons frutos, ao invés de sonharem com uma vida de madame e um emprego de esposa dedicada.
A mulher quer um companheiro, um esposo, para chamar de seu, mas com direitos iguais, com sintonia na vida, para que ela olhe para dentro de si mesma e encontre o amor, a doação, sem pedir nada em troca.
Ela precisa que os ruídos dos sons da vida sejam sinfonia para suas ações, que os aromas de perfume não ofusquem os seus pensamentos tirando-lhe o sono, nem que os sabores exóticos e extravagantes de lugares da moda ,possam obstruir o verdadeiro paladar de pequenas garfadas em seu ninho de amor.
A mulher procura deslumbramento dentro de sua própria vida, com seu sucesso no trabalho, com suas conquistas, com seu jeito de ser. O homem perde a oportunidade de se valorizar e de viver a vida com maior riqueza de princípios. Ele agora tem medo dessa nova mulher.
Enquanto isso, nós pais, adultos amadurecidos, temos a responsabilidade de transmitir aos jovens homens, novos valores ou resgatar os mais velhos com honestidade, na certeza da intensificação de modelos de vida que não cabem a hipocrisia e nem a falsidade, mas antes de tudo a alegria de viver e a certeza de que há, além de tudo isso, no mundo, uma cabana, pessoas apaixonadas, amantes se curtindo, uma champanhe, comida gostosa e um cheiro de amor no ar, mas não uma mulher empregada como esposa. Este é meu jeito de ser. E se não fosse?
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