E aí começa... Cadê meus óculos, onde coloquei...! Cadê meu celular...
Perdi! Onde deixei , alguém viu? Quem sabe? Oh! Gente onde tá a chave do
carro... Alguém viu? Quem sabe...?
É assim que o tempo programa
nossa vida. E haja paciência e muito amor e carinho para não se aborrecer ou
quem sabe viver no limiar da tolerância.
E ter paciência ou conhecimento
de alguma coisa; assunto ou situação faz parte do bom viver, do bem querer, do
estou aqui para tudo, para você, para mim, para todos.
Afinal, vivenciar e mergulhar com
tudo numa união de mais de trinta anos é viver uma vida, onde o amor, o bom
viver, a amizade e o respeito reinam sempre e são instrumentos básicos de um
casamento que se mantém vivo, até nas pequenas miudezas da vida.
Prestar atenção aos pequenos
detalhes e aos mínimos esquecimentos faz parte diante da imensidão do bem
querer e do bom amar.
Não é preciso e nem significante
virá “mãezona ou babá”, mas com um jeitinho, tudo se torna fácil, só precisa
ter paciência e sorrir diante dos mínimos esquecimentos que são pequenos
fatores resultantes da fase de dispersão própria da idade dos “entas”.
Ter lugar para tudo, e adquirir
novos hábitos como colocar a chave sempre no mesmo lugar, e devolver o que
pegou para sua própria caixa, são atitudes que tornam o dia a dia mais fácil.
Aconteceu com um amigo meu um
fato inusitado: Recebi uma mensagem super interessante, dirigida a uma amiga
sua, do meu amigo. Li e reli várias vezes, retornei a mensagem com risadas e
daí comecei a pensar: E se não tivesse sido para mim, se fosse para a mulher
dele? Aí a situação seria outra, as indagações... não quero nem pensar!
Viver conectado é muito bom. A
tecnologia, hoje, é indispensável em nossa vida. Em tempo de WhatsApp, é bom
também prestar atenção na hora de encaminhar uma mensagem, porque o que é doce
poderá ficar amargo. A velha história de chamar a Maria, de Clara ou o
José de João, sempre na melhor hora!Fazer
o que? De que jeito?Não é esquecimento, é dispersão!
Para tudo tem um jeito! Qual é o seu? O meu é
esse, escrevendo... e se não fosse!
Socorro Santos – 11.02.2016
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