Impressionante como a gente
comunga das mesmas ideias, pensamentos e sentimentos com outras pessoas.
Outro dia, eu me olhei, eu me vi
respondendo, se não com as mesmas palavras, mas com o mesmo espírito, a uma
entrevista da Escritora, Atriz, Produtora e muito mais, Bruna Lombardi, num
programa de TV.
Observei que as respostas dela,
seriam as mesmas que eu daria, se fosse eu a entrevistada. Aqui eu me desnudo
de modéstia.
Bruna Lombardi tem uma visão de
vida, de mundo, especial, porque plena e sem o alarde da verdade absoluta. Ela
fala com a alma, sem, contudo, desviar da nossa condição de ser humano
vulnerável aos intempestivos fenômenos da vida terrestre. Ela responde e
consegue ser clara e concisa, ao tempo em que condiciona seu jeito de ser, com
a expectativa daqueles que procuram respostas para as suas indagações e inquietações.
Eu me colocando nessa condição.
A Bruna, como muitos outros que
admiro e sou leitora voraz e ouvinte obstinado, são para mim mais do que
referências, representam respostas transpiradas e pensamentos ideais, visto que
o cerne das suas abordagens é a vida plena, a felicidade, o conforto do viver,
sem sabotar o livre pensar e o arbítrio das escolhas.
Sabem, afinal, a causa da minha
“brunagem”? Ontem fui abordada por um amigo que me fez a seguinte indagação: -
O que você acha do momento atual do Brasil? Eu respondi: - Está agitado,
turbulento, com incertezas, inquietações, tristezas, desencontros e
vulnerabilidades. Arrematei lembrando a Bruna, quando citou em seu livro “Jogo
da Felicidade ”-“Às vezes, é só um mau pedaço de um bom caminho”. Meu amigo
sorriu, admirado.
É por isso que gosto, aqui em
casa, de dizer: - estou “brunando”, ou seja, estou sendo feliz e com certeza,
lendo um livro ou ouvindo uma boa música e certamente executando meus trabalhos
artesanais, minhas artes, pintando uma tela ou simplesmente pensando sobre tudo
isso.
Seu nome Bruna, virou um verbo
para mim. Vamos brunar? Vamos ser felizes? Esse é meu jeito de ser. Vem comigo.