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Bem vindos! Vamos interagir com vocês, amigos e amantes das boas vibrações da vida. Tudo em harmonia conosco. Você que visita o blog terá a oportunidade de conhecer minhas crônicas,textos e comentários de auto-estima e do nosso bem maior- a vida, além de adquirir dicas dos meus trabalhos artesanais.



sexta-feira, 19 de julho de 2019


CONQUISTA SEM ÊXITO, PODE?

Socorro Santos

sintonia espiritual.jpgFico imaginando que às vezes no meio da labuta nos damos conta de que trabalhamos tanto e no final o êxito foi insignificante, (se é que se possa mensurar o êxito). O êxito para mim é êxito, não tem tamanho, nem largura, cabe dentro das expectativas lançadas no momento da gestação das ideias, para determinado assunto ou tarefa, ou objetivo, ou qualquer demanda de um projeto.

Prefiro pensar em conquistas, parece-me uma palavra que tem mais significado, é recheada de vibrações, de energia. Até parece que tem âmago, essência. Uma substância concreta que nos faz acreditar que tentando a alcançaremos. Daí, eu posso conquistar e não ter êxito?Eu posso ter e não ter ao mesmo tempo? Parece um tanto vazio falar em êxito sem conquista. É como ganhar o jogo naquela partida e não levar o troféu do campeonato.

Conquista sem êxito é como ganhar na mega sena e não saber usufruir o prêmio; é como caminhar sem destino, a gente chega ao lugar, mas não tem objetivo nenhum ali; é como a gente brigar, reclamar de algumas coisas ou pessoas e continuar do mesmo jeito, sem captar mudanças de comportamento ou atitudes; é igual a comer uma fruta exótica, pouco conhecida e ter a sensação de que não comeu; é como falar e não ser ouvido; é como olhar e não enxergar; é finalmente como minha avó falava “chover no molhado”.

Então conquistar é ter êxito, é sorrir do sonho que se realizou, é poder gritar aos quatro cantos do mundo (êpa! o mundo tem canto?) que se é feliz; que se sente a pessoa mais vitoriosa do mundo; que é tudo, que pode tudo.  

Afinal, conquistar é experimentar, vivenciar a plenitude da vida, refletida naquele minúsculo momento da descoberta da vitória. O meu jeito de ser é de sentir a magia da vida; o encanto divino das sensações. Portanto, é melhor pensar em conquistas com êxitos. Vamos nessa!

ESSE É MEU JEITO DE SER!

 

 

 

 

 

sexta-feira, 12 de julho de 2019


AMOR INCANDESCENTE

Por Socorro Santos

Será verdade ou será engano (mentira) tudo que se fala, se escreve, pensa e sente sobre o Amor?

Como uma pessoa que ama a Deus, ao próximo e ao meu amado, pode afirmar que esse amor é verdadeiro.

Só assim a gente é capaz de algumas indagações: o amor é cego? O amor se apaga? Ele vai e vem, simplesmente? Tem local reservado no coração das pessoas como se num cômodo, pra chamar de seu? O amor existe para ser lembrado? Ou para recordar, esquecer, prender, desprender, encontrar ou desencontrar, fugir ou se perder?

Quem ama mente, desmente, é crente no amor? Quem ama, ama pelo tormento, pelo talento, pela paz ou pelo instinto de fortaleza ou poder ou pela fragilidade que envolve os sentimentos?

O amor é inconsequente porque incandescente capaz de chegar à gente e com ele permanecer eternamente, ou só por alguns momentos, como num dia de sol, ou uma noite com as estrelas por testemunhas.

Ele existe, principalmente, entre duas pessoas que se atraem e que mesmo sendo individuais, cada uma a seu modo, seu jeito, são possíveis de uma vida inteira cultivá-lo.

Quantas bodas são celebradas! Quantos ais soltos ao ar são ecoados! Para mim existe sim, o amor incandescente, por vezes consciente e ardente, até prepotente e sempre ardil.

O amor hospeda-se na gente, via um sorriso vibrante ou um beijo escaldante e é capaz de em fúria morar no silêncio como forma de calar a voz para o coração falar mais alto.

O amor é amor pelo indecifrável, pelo indefinível, assim como sou, você é e são todas as pessoas.

Bom mesmo é poder abrir a alma, é poder gritar, eu amo! Esse é meu jeito de ser. Vamos amar?

A FELICIDADE TEM MORADA? ONDE FICA O ENDEREÇO?

SOCORRO SANTOS

 

Se existe um assunto que eu gosto de falar, este é a felicidade! Não como algo palpável, mas como um sentimento.

Não é estado geral da nação é um estado personalizado porque individual, dentro de um tempo e na condição de sentimento, com validade curta, momentânea, ou seja, é mais fácil ser feliz neste momento, do que ser feliz o tempo todo.

A vida é dinâmica e cheia de obstáculos, de dificuldades e facilidades, de artimanhas, de ações pessoais, ou não, de fatos coletivos, ou não, e tudo isso e muito mais favorecem a questão do momentâneo.

Mesmo assim, há quem acredite, como eu, que uma pequena fração de tempo feliz é capaz de conduzir a gente a se encher desse sentimento e sentir uma vida plena de felicidade.

Não é à toa que muita gente, inclusive eu achamos a vida bela, maravilhosa e, portanto, repleta de momentos felizes.

Até as inquietações, as mudanças ou falta delas faz com que o ser humano perceba a sutileza de ser feliz.

Ser feliz é saber olhar a vida com bons olhos e sentimentos, com otimismo, com esperança e assim possibilitar em si um estado de espírito de paz e tranquilidade, portanto de felicidade.

Uma pessoa feliz te guia para o endereço onde moram um coração leve, uma mente tranquila capazes de uma vontade escandalosa para  que boas vibrações aconteçam.

Ser feliz é saber esperançar (Prof. Mário Sérgio Cortella) e nunca perder a esperança. Ter paciência é uma postura diante da vida, é saber que os momentos não são eternos, são efêmeros e, portanto voláteis, carentes de sabedoria para serem usufruídos da melhor forma possível.

Ser feliz é poder acordar, todas as manhãs e agradecer a Deus pelos dons da vida, entre muitos, o dom de respirar, de apreciar a natureza, de levantar e trabalhar, de sorrir, de orar, de encontrar, de pedir, de perdoar, citando só alguns, por que a vida, Deus, nos contemplou com infinitos dons.

Esse é meu jeito de acordar e seguir a vida, de olho no tempo! Vamos nessa?

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

COMUNGANDO PENSAMENTOS - Socorro Santos






Impressionante como a gente comunga das mesmas ideias, pensamentos e sentimentos com outras pessoas.
Outro dia, eu me olhei, eu me vi respondendo, se não com as mesmas palavras, mas com o mesmo espírito, a uma entrevista da Escritora, Atriz, Produtora e muito mais, Bruna Lombardi, num programa de TV.
Observei que as respostas dela, seriam as mesmas que eu daria, se fosse eu a entrevistada. Aqui eu me desnudo de modéstia.
Bruna Lombardi tem uma visão de vida, de mundo, especial, porque plena e sem o alarde da verdade absoluta. Ela fala com a alma, sem, contudo, desviar da nossa condição de ser humano vulnerável aos intempestivos fenômenos da vida terrestre. Ela responde e consegue ser clara e concisa, ao tempo em que condiciona seu jeito de ser, com a expectativa daqueles que procuram respostas para as suas indagações e inquietações. Eu me colocando nessa condição.
A Bruna, como muitos outros que admiro e sou leitora voraz e ouvinte obstinado, são para mim mais do que referências, representam respostas transpiradas e pensamentos ideais, visto que o cerne das suas abordagens é a vida plena, a felicidade, o conforto do viver, sem sabotar o livre pensar e o arbítrio das escolhas.
Sabem, afinal, a causa da minha “brunagem”? Ontem fui abordada por um amigo que me fez a seguinte indagação: - O que você acha do momento atual do Brasil? Eu respondi: - Está agitado, turbulento, com incertezas, inquietações, tristezas, desencontros e vulnerabilidades. Arrematei lembrando a Bruna, quando citou em seu livro “Jogo da Felicidade ”-“Às vezes, é só um mau pedaço de um bom caminho”. Meu amigo sorriu, admirado.
É por isso que gosto, aqui em casa, de dizer: - estou “brunando”, ou seja, estou sendo feliz e com certeza, lendo um livro ou ouvindo uma boa música e certamente executando meus trabalhos artesanais, minhas artes, pintando uma tela ou simplesmente pensando sobre tudo isso.

Seu nome Bruna, virou um verbo para mim. Vamos brunar? Vamos ser felizes? Esse é meu jeito de ser. Vem comigo. 

A ROUPA FAZ A DIFERENÇA- Socorro Santos







Escancarei uma gargalhada de surpresa, de vergonha, pasmem!
Fiquei mesmo morrendo de vergonha numa solenidade de comemoração, com entrega de títulos, tudo muito rigorosamente organizado, com todos aqueles senhores em trajes elegantes: a festa, o traje pedido foi passeio completo e muitos estavam de smoking.
O pior aconteceu foi quando uma autoridade foi chamada e eis que aparece aquela figura vestida de jeans e camisa comum.
A cena ficou deprimente e vexatória. Todos se olharam e no salão surgiu um OOOOOH!Que pena! Foi o primeiro a ser homenageado e a receber aquele título! Um diploma emoldurado, bem produzido e requintado, apropriado para o evento.
Eu indago: Com que cara e coragem aquela autoridade ficou ali, recebendo aquele título?
Penso que a sua falta teria sido menos notada, do que aquela presença desfocada dos demais homenageados.
Penso igualmente: Cadê as Assessorias, os Secretários, os ajudantes de ordem que prontamente deveriam ter avisado e prevenido para onde e “com que roupa eu vou”.
Penso também: Quer aparecer se fazendo passar por uma pessoa comum; ou desvalorizar o evento? Ou... Muitos outros pensamentos.
Será que ela (autoridade) dormiu sossegada naquela noite? Ou simplesmente riu muito, de todos aqueles elegantemente vestidos que ao final saíram com suas elegantes senhoras para dançarem a valsa dos homenageados?
Durante o ensejo da valsa, essa autoridade e também homenageada procurou o “caminho de onde veio” e escapou de “fininho” para o sossego de todos os que permaneceram na festa.

E como indagar faz bem. Eu indago o seguinte: A roupa faz  a diferença? A pessoa, no caso a autoridade, faz a diferença? Assim é meu jeito de viver. Assim é meu jeito de ser. E se não fosse?